Sobre a mais nova santa da Igreja, o Papa disse que,
ao longo de toda a sua existência, ela foi uma dispensadora “generosa da
misericórdia divina”, fazendo-se disponível a todos, através do
acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e
descartados. Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que
“quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável”.
Referindo-se ainda sobre à nova Santa, disse que a
fundadora das Missionárias da Caridade se inclinou “sobre as pessoas indefesas,
deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes
dera; fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem a sua
culpa diante dos crimes da pobreza criada por eles mesmos”.
A misericórdia foi para ela, recordou Francisco,
“sal”, que dava sabor a todas as suas obras, e a luz que iluminava a escuridão
de todos aqueles que nem sequer tinham mais lágrimas para chorar pela sua pobreza
e sofrimento.
“A sua missão nas periferias das cidades e nas
periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente
da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres”. Hoje entrego a
todo o mundo do voluntariado esta figura emblemática de mulher e de consagrada:
que ela seja o vosso modelo de santidade!”
“Que esta incansável agente de misericórdia nos
ajude a entender mais e mais que o nosso único critério de ação é o amor
gratuito, livre de qualquer ideologia e de qualquer vínculo e que é derramado
sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião”, disse o Papa.
Por fim, Francisco ressaltou uma frase que Madre
Teresa gostava de dizer: “Talvez não fale a língua deles, mas posso sorrir”.
“Levemos no coração o seu sorriso e o ofereçamos a quem encontremos no nosso
caminho, especialmente àqueles que sofrem. Assim abriremos horizontes de
alegria e de esperança numa humanidade tão desesperançada e necessitada de
compreensão e ternura”, concluiu o Papa.
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